Quando eu era criança,
tudo queria ter ou ser.
O tempo voou, mas a memória alcança
aqueles sonhos de pequeno ser.
Uma vida digna, confortável,
uma carreira brilhante,
ser uma pessoa admirável.
No futuro ser confiante.
Vem ao mundo outro ser.
Vêm os mesmos sonhos.
Para ele, o futuro quero prever,
esperando que seus dias sejam risonhos.
Os sonhos são o alimento da alma.
Sem eles, como poderemos viver?
Sua existência, dos infortúnios nos acalma,
tornam mais sereno o viver.