Ele me aparece em sonho,
não é em pesadelo medonho.
Está sempre feliz, risonho.
Nunca parece nem um pouco tristonho.
Seu rostinho é redondo,
é angelical, nada tem de hediondo.
Brinca, atira flechas, ouço um estrondo.
Eu me firo, corro, me escondo.
O angelical ser pula, corre, canta...
Senta embaixo de uma árvore-santa.
Eu digo que ele me ataranta,
mas o peralta fala que meus males espanta.
Ri sem parar, tenta me alcançar,
diz que quer ajudar
a minha vida alegrar.
Mas, para isto, eu preciso me apaixonar.
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