Almas choram e suplicam
Pela alegria que nunca as atingiu,
Não desistem dos sonhos, gritam,
Sabem que a vida que nunca lhes sorriu
Lhes oferecerá a paz que elas conquistam
Por cada fôlego que delas partiu,
Por cada lágrima mais fortes ficam.
Almas desligadas de corpos perdidos
Corpos que um dia a elas voltarão,
Corpos eternamente feridos,
Totalmente curados jamais estarão,
Porque os espinhos sempre sentidos
Choro constante provocarão.
Mas gritos serão pronunciados
Todas as noites, com fervor,
Gritos serão imortalizados
Pela força das palavras e pelo amor,
E um dia serão recordados
Como os gritos da noite, gritos de dor!