Ó coração não sentes que o medo suprime
O desejo rubro que nasce em meu peito
Deliro interiormente suspirando por uma musa sublime
Que num destes dias adormeceu em meu leito
E ainda que eu use todas as palavras de amor e rime
De forma perfeita; não consigo ficar satisfeito.
Pois estou sendo acusado de um crime...
Crime de amor...amor perfeito.
Eu quis evadir-me tentei fugi
Mas fui pego sem álibi
Dei urros, dei gritos.
E ainda respondo em liberdade por este delito
O qual o meu próprio coração vive me acusar
De um crime de amor... do delito de amar...
Escritor e Mestre Jailson Santos
Escritor Acadêmico Jailson Santos