Ele:
Ó senhora do meu adro,
que dizeis ao teu amado,
tão felizardo que anda.
Ela :
Ò senhor do meu coração,
eu vos digo que sois a minha paixão.
(é o meu coração quem o dita).
Ele:
Mas senhora minha deusa,
para que tanta simpatia?
Vòs sabeis? Eu jà sabia!
Ela:
O senhor sabe bem,
mas dos outros não sabe ninguém,
por isso o faço saber.
Ele:
Mas senhora que dizeis?
Seràs rainha,alias nòs reis,
é um pedido em casamento?
Ela:
sim , meu senhor , é o momento,
de unir nossos corações,
pois não nos falta sentimento.
Ele:
Ò senhora minha amada,
minha deusa adorada,
minha paixão eterna.
Ela:
senhor deixe-se de delicadezas,
vinde com vossas riquezas,
fortalecer este reino.
Ele:
mas que hei-de eu afirmar?
se sou loco por vòs!
(loucura carente de amar).
Ela:
mais uma vez vos peço,
vinde,entrai no meu reino!
Isto é apenas o começo.
Ele:
Ò senhora minha fada,
que mais preciseis vòs,
para além de seres amada?
Ela:
Ò meu senhor,
de vòs sò quero amor,
e felicidade,
e não mais ter saudade,
ou dor no meu coração.
Cada vez que a torneira se abre, saem rios de palavras que tento juntar com um lápis, para matar a minha sede, é assim que nasce a minha poesia