Vitral
Meu Tempo de vidro
Estava pintado
Um Vitral nocturnal
Que não merecia passado
E uma Pedra gelada
Chamada incerto
Furou-me os olhos e
Cortou-me a garganta
Não seria a dor
Não seria o medo
Mas sua luz me cegou
E se Chamava verdade
Sem nenhum esplendor
O Fim era cedo
Quando então me chamou
Com prazer e vaidade
Encantou-me o sono
Amou-me o cansaço
Adentrou meu além como um pesadelo
Disse ser o destino
Era um vidro embaçado...
Os comentários são de propriedade de seus respectivos autores. Não somos responsáveis pelo seu conteúdo.