Enviado por | Tópico |
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GE3 | Publicado: 15/07/2009 18:45 Atualizado: 15/07/2009 18:45 |
Da casa!
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Re: memórias de um amnésico VIII
Caopoeta,
bom trabalho. estas memórias vão longe. abraço |
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Enviado por | Tópico |
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Branca | Publicado: 15/07/2009 19:28 Atualizado: 15/07/2009 19:28 |
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Re: memórias de um amnésico VIII
"...desejo a anestesia de um agora para que me penetre o corpo triste..."
Tens facilidade pra escrever, e o faz com riquesa de detalhes. Mas me transmitistes um grande penar. Beijos poeta. |
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Enviado por | Tópico |
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Caopoeta | Publicado: 16/07/2009 20:19 Atualizado: 16/07/2009 20:19 |
Colaborador
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Re: memórias de um amnésico VIII
...para melhor me entenderem ...
O real Aqui, o "real" resulta ser um termo bastante enigmático, e não deve ser equiparado com a realidade, uma vez que a nossa realidade está construída simbolicamente; o real, pelo contrário, é um núcleo duro, algo traumático que não pode ser simbolizado (isto é, expressado com palavras). O real não tem existência positiva; só existe como abstracto. Nem tudo em realidade pode ser desmascarado como una ficção; basta ter presente certos aspectos - pontos indeterminados - que têm que ver com o antagonismo social, a vida, a morte, e a sexualidade. Temos que enfrentar com estes aspectos se quisermos simbolizá-los. O real não é nenhuma espécie de realidade atrás da realidade, mas sim o vazio que deixa a própria realidade incompleta e inconsistente. É o espectro do fantasma; o próprio espectro em si é o que distorce a nossa percepção da realidade. A trilogia do simbólico/imaginário/real se reproduz dentro de cada parte individual da subdivisão. Há também três modalidades do real: O "real simbólico": o significante reduzido a uma fórmula sem sentido (como em física quântica, que como toda ciência parece arranhar o real mas só produz conceitos apenas compreensíveis) O "real real": uma coisa horrível, aquilo que transmite o sentido do terror nas películas de terror. O "real imaginário": algo insondável que permeia as coisas como um pedaço do sublime. Esta forma do real torna-se perceptível na película Full Monty, por exemplo, no facto de que na nudez dos protagonistas desempregados, estes devem despir-se por completo; noutras palavras, através deste gesto extra de degradação "voluntária", algo da ordem do sublime se faz visível. A psicanálise ensina que a realidade (pós-moderna) precisamente não deve ser vista como uma narrativa, mas como o sujeito o há de reconhecer, suportar e ficcionar o núcleo duro do real dentro de sua própria ficção. SLAJOV ZIZEK ( Fonte:Wikipédia) |
Enviado por | Tópico |
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AnaCoelho | Publicado: 16/07/2009 20:31 Atualizado: 16/07/2009 20:31 |
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Re: memórias de um amnésico VIII
Memórias numa viagem enigmática na gaveta dos sonhos (in)acabados...
Estou a gostar destas memórias de um amnésico com grande criatividade. Beijos |