VENTO CIRCULANTE
(Jairo Nunes Bezerra)
Vento frio que açoita a noite,
Tornando-a mais fria e aconchegante,
Tua velocidade é um açoite,
Deixando o meu corpo ofegante!
E exaurido cochilo na minha rede,
Mais tempo fico a dormitar...
E antes que o sol vibrante enverede,
Às pressas tento me despertar!
Retorno ávido às minhas atividades,
Atrasado, vou com celeridade,
Cumprir a minha missão!
E voltam-se os meus pensamentos,
Omitindo anteriores isolamentos,
De tua imagem em meu coração!