Luso-Poemas
 
Sonetos : 

A riqueza

 
Tags:  vida    tempo    pobreza  
 

A coisa mais verdadeira é a pobreza
Nesta nossa vida tão frágil e leviana
O embuste de toda a vida humana
É possuir, sem honra, toda a riqueza

Mas o tempo não volta e nem para
As horas são fugitivas e desumanas
Acho errado correr pela vida tirana
Atrás da fortuna, quebrando a cara

E a morte rindo, calada se diverte
Da vida que o tempo a fará inerte
Pois, sem piedade, será destruída

Inadvertidamente, o homem erra
E vivendo de ilusões cava na terra
A sepultura da sua angustiada vida.

jmd/Maringá, 13.07.2009



verde

 
Autor
João Marino Delize
Autor
Textos deste autorMais textos
Rss do autorRss do autor
EstatísticasEstatísticas
 
Texto
Data
Leituras
872
Favoritos
0
Licença
Esta obra está protegida pela licença Creative Commons
Enviar este texto a um amigoEnviar
Imprimir este textoImprimir
Salvar este texto como PDFCriar um pdf
3 pontos
3
0
0
Recentes
Três beijos
Sorte
Gentileza
Anoitecer
Quem eu quero não me quer
Aleatórios
Boiadeiro errante
Ao luar
O homem mais rico do mundo
Estrada sem volta
Adeus amigos
Favoritos
Estrela Maior
Rota da chuva salgada
NADA DE NOVO NO FRONT DA REPÚBLICA DE BANANAS:
Beijo morno
Taciturno
Os comentários são de propriedade de seus respectivos autores. Não somos responsáveis pelo seu conteúdo.

Enviado por Tópico
AnaCoelho
Publicado: 13/07/2009 21:11  Atualizado: 13/07/2009 21:11
Membro de honra
Usuário desde: 09/05/2008
Localidade: Carregado-Alenquer
Mensagens: 11255
 Re: A riqueza
O homem cava na terra e nela deixa a semente daquilo que vai colher no tempo das colheitas.

Beijos


Enviado por Tópico
Garrido
Publicado: 13/07/2009 21:20  Atualizado: 13/07/2009 21:20
Muito Participativo
Usuário desde: 26/04/2008
Localidade: PORTO / AVEIRO
Mensagens: 94
 Re: A riqueza
A gente sabe o que semeia... só não sabe o que vai colher.

Continuação de boas poesias e colheitas...

Links patrocinados

Páginas em

Páginas sobre