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DUVIDO

 

Jorge era uma pessoa comum, trabalhadora, comerciante em Atibaia uma cidade cerca de setenta quilômetros de São Paulo. Possuía personalidade forte, entretanto, por demais bem humorada, isso fazia de Jorge, uma pessoa bem sucedida no comércio, assim como, bem relacionada com os amigos.

Certo final de tarde de um sábado chuvoso próximo a fechar sua loja Jorge, por de repente resolve ocupar aquele tempo vazio, indo a uma dessas salas de bate papo e isso era o que ele mais gostava fazer, jogar conversa fora.

Por ser pessoa conhecida em sua cidade, resolve colocar como Nick, algo que não o identificasse na cidade, assim e talvez por gostar do nome do seu filho mais velho, Jorge entra na sala para pessoas de 30 a 40 anos com o Nick de (Marcelo).

Logo que entrou uma participante chamou-lhe a atenção, pois se inscrevera na lista de pessoas, colocando em letras garrafais (MUITO FEIA), aquilo foi mais que suficiente para que Jorge sempre bem humorado mexesse com a moça. Mais que depressa, clica no Nick e escreve letra por letra (D) (U) (V) (I) (D) (O).

Ali começava, sem que ainda soubessem, um dos maiores e mais intensos amores e talvez porquanto disto, um dos mais sofridos também!

Na tela “Marcelo” recebe como resposta uma tremenda risada seguida de uma pergunta afirmativa. Duvida de que? Sou mesmo feia! Sem nem mesmo esperar quaisquer outras palavras, ele repete (DUVIDO). Em se tratando da alma feminina, não que conheça tudo, mas sei que, se é não diz, se diz é por que não é! Não duvide, escreve a moça que se mostrou interessada com a abordagem e o senso de humor do Marcelo.

Começaram então a se conhecerem e aquelas perguntas, às vezes, um tanto cansativas, começaram de um lado e de outro a serem digitadas nas telas de ambos. Ela pergunta de uma só tacada, nome, idade, da onde, se era casado e o que fazia na vida? Mais uma vez, ele usa do seu bom humor e digita: Mais isso que está me pedindo não são informações virtuais e sim, uma biografia completa da obra e outra risada, “Marcelo” lê na tela.

Na exata sequencia das perguntas, o nome é mesmo (MARCELO), a idade, 49 anos e vou logo avisando... Bonito viu?) outros sorrisos e um convencido foi visto em sua tela. Continuando o interrogatório diz Marcelo, sou do interior de São Paulo, já fui casado, tenho dois filhos desse casamento, um deles morando comigo, mas hoje... Livre, leve e solto, apenas uma namorada sem maiores compromissos, ela digita: Sei... E quanto o que eu faço, sou empresário, proprietário de uma franquia de perfumes e produtos de beleza em minha cidade. Ela apenas diz humm!

Agora é a sua vez, a moça sorrir e diz: Sou (Médica), (Tenho 37 anos e bonita viu?), descrevendo outra gargalhada, sou carioca, tenho um casal de filhos, sou casada se bem que, não convivo matrimonialmente com meu marido faz uns cinco anos. Como assim, pergunta ele. O meu marido tem diabetes e isso tirou dele, muitas coisas, uma delas foi à vontade sexual, convivemos quase que como irmãos. Mas, como pode ser isso? Indagou “Marcelo”, agora fiquei curioso como duas pessoas possam conviver debaixo do mesmo teto e não se relacionarem sexualmente, o casamento não perde sentido?

Meu marido é uma pessoa boa, agradável, atencioso comigo além do mais é muito influente na cidade do Rio de Janeiro é médico também e Presidente do Conselho Federal de Medicina, a separação seria para ele, quase que sentenciá-lo a morte. Mas, diga como consegue ficar assim? Já sei você tem um amante!

Ta louco, jamais faria isso com meu marido, aprendi nesses cinco últimos anos a abster-me de sexo, agora quem gargalha na tela é o “Marcelo” e digita; conta outra , desculpe mas, isso eu não acredito e ela foi explicando que as coisas foram acontecendo devagar e devagar ela foi se acostumando com uma vida sem sexo.

Meu marido está por chegar não queria que me visse conversando numa sala de relacionamento, você entende né? Ele diz que sim, mas antes de ir, por favor, seu nome que ainda não disse e quando nos encontraremos de novo para outra conversa? Adorei de conversar contigo.

Quanto ao nome prefiro mantê-lo em sigilo, mas, que tal me chamar de “Gata Carioca” e quanto a conversar de novo, não vejo nenhum problema até porque te achei respeitoso, agradável e muito bem humorado, assim, podemos nos encontrar na segunda feira nessa mesma hora e nesse mesmo bat canal ok? “Marcelo” riu achando engraçado o jeito da carioca e digita tudo bem. Uma boa noite e um amanhecer bem florido para você passear aí no Rio entre flores e borboletas. Ela agradece e digita: Pro senhor também viu? E riu mais uma vez.

A ESPERA

Na segunda feira ainda do seu consultório, a médica no horário combinado entra no mesmo chat de relacionamentos, escolhe a mesma sala e por lá, não escreve mais (MUITO FEIA) e sim (Gata Carioca), pensando em fazer uma brincadeira para o empresário.

Já se passava mais de trinta minutos da hora que haviam combinado e “Marcelo” ainda não havia chegado, a médica então, sai da sala e faz uma varredura dos Nicks presentes em todas as salas, mesmo assim, nenhum "Marcelo" aparece em nenhuma das outras salas. Desanimada, um tanto decepcionada e sem saber o que realmente poderia ter ocorrido, a médica sai do chat para ocupar-se dos seus afazeres profissionais.

Em Atibaia, Jorge tentava entrar no chat depois de um apagão que se arrolou por mais de duas horas, quando conseguiu, percebeu que já se passava pra mais de uma hora e em não vendo a (MUITO FEIA), na sala, fica por ali conversando com uma e outra pessoa a espera de sua mais nova amiga virtual.

Naquele dia e principalmente durante a noite, o Rio de Janeiro interligou-se a São Paulo em pensamentos. A médica sentou-se após o jantar na mesma sala junto de seu marido que assistia a um Tele-Jornal, mas, sua mente estava voltada, para a conversa que havia tido com o "Marcelo" e de repente se pegou rindo de algo que seu amigo havia lhe dito. Do outro lado, o empresário meio ao banho após o trabalho, fecha a torneira a refletir: " Apesar de ter gostado da conversa com a moça, começava achar que foi até bom o tal desencontro, ela uma pessoa casada, ele também havia uma pessoa com quem vivia a dois anos e isso poderia causar para ambos, problemas futuros."

Por três dias seguidos a médica, volta ao bat canal e para ficar bem a vista, retorna com o seu Nick (MUITO FEIA), mas em nenhum dos dias viu entre os ocupantes, aquele que ela queria ver (MARCELO). Entendeu ali, que aquela conversa seria mesmo como a maioria das conversas da net, onde uns falam com outros às vezes, coisas até íntimas e nunca mais se veem. Assim, voltou-se para a sua vida um tanto monótona.

Haviam se passado duas semanas quando numa outra tarde de sábado Jorge, mais uma vez de sua loja, entra numa sala colocando como Nick o mesmo (MARCELO). Como da outra vez, logo que encontrou deu uma olhada, mas, não viu (MUITO FEIA) e teclou em outra pessoa para conversar. Não demorou nem cinco minutos , quando o Nick (* A CARIOCA), no reservado escreve para o Nick (MARCELO).

Ola boa tarde, por acaso você é de São Paulo? Marcelo responde que sim, logo imaginou que pudesse ser alguém que já conhecesse e em seguida a segunda pergunta da (*ACARIOCA) e o que você faz?
Digamos que se gostares de perfumes tenho uma porção para vender. (*A CARIOCA) então rir e comenta: Então você só pode ser a mesma pessoa com quem conversei duas semanas atrás, eu estava com outro Nick (MUITO FEIA), Lembra?

Lógico que lembro, estive na sala no dia seguinte como havíamos combinado, mas, não a encontrei mais, eu realmente estava com uma hora de atraso, porquanto de um apagão em minha cidade, depois refleti também que o continuar de nossa amizade pudesse causar-lhe algum tipo de constrangimento pelo fato de ser casada e resolvi não te procurar em outros dias. Mas, confesso que hoje vim aqui na esperança de encontrar você. Gostei do seu jeito alegre de dizer as coisas.

* ACARIOCA - Como havia lhe dito, venho aqui para conversar com pessoas interessantes, inteligentes, fazer amizades, independente de homem ou mulher, não tenho realmente nenhuma intenção de tornar-me íntimo ou manter qualquer tipo de relacionamento que não seja o da amizade, portanto, quanto eu ser casada, imagino não tirar as alegrias que tivemos nem o senso de humor que temos. Certo?

MARCELO - Poxa que alívio eu adoro conversar, mas fiquei mesmo achando que pudesse prejudicá-la de alguma maneira, mas em sendo assim, tenho de dizer pra você o que não diria para outras pessoas aqui na net, meu nome é (Jorge Henrique). Prazer Senhor Jorge Henrique muito lindo seu nome, mas, se não se importar vou preferir chamá-lo do jeito que o conheci "Marcelo", tudo bem? Jorge respondeu que sim, para você serei sempre Marcelo.

Se você confiou em mim, dizendo seu nome verdadeiro, acho justo também confiar em você dizendo o meu, então lá vai... Ana Cláudia. Seu nome é muito bonito também diz Jorge, mas, vou preferir chamá-la de "Gata Carioca". Combinaram então que dali pra frente Jorge seria o (Marcelo) e Ana a (Gata Carioca). Nesse momento Marcelo pondera: para que não ocorra novamente algo que os impeçam de conversar, seria legal tê-la em seu (MSN).

Depois de ficarem alguns segundos em silêncio a médica digita seu endereço: anA_acideM@hotmail.com. Mais que depressa Marcelo a adiciona em seu MSN no grupo Amigos do Peito, isso fez com que ela recebesse de imediato o pedido de aceitação do jhenrique10@hotmail.com.

Marcelo escreve para a (Gata Carioca) vamos então para o (MSN), por lá posso mostrar para você como sou bonito. Não é que é convencido mesmo esse tal de Senhor Marcelo, riu e aceitou o convite dele.
Logo que chegaram ao MSN, Marcelo escreve: Bem vinda ao meu MSN ela responde, obrigado seguido de hummmm... Ele rir e digita, eu disse bonito viu? Ela rir e retruca acho que bem mais convencido do que bonito, ambos riem.

Marcelo se mostra curioso para ver aquela que conheceu por (MUITO FEIA), pois, no MSN da Ana, aparecia a figura de umas árvores altas e então digitou, sabe adoro a natureza, paisagens, árvores, mas, nesse momento queria mesmo era poder te ver. A (Gata Carioca) então, mostra sua fotografia. “Orra, meu” que linda! De agora em diante se não se importar vou te chamar de linda, com todo respeito é claro e digitou RSRSR.

Gata Carioca responde que se essa linda, não passasse de uma brincadeira virtual, não haveria problema algum nisso. Mas, que ele ficasse bem ciente que a proposta era e será sempre de amizade, que nem um nem outro pensassem naquilo como alguma possibilidade de outra coisa além de amizade. Marcelo digita assim será, de agora em diante por aqui na net, você vai ser minha amiga predileta e eu me esforçarei pra que em nenhum momento venha decepcioná-la.

Os dias, os meses foram se passando, difícil era o dia em que não se falavam no (MSN), e quando os finais de semana chegavam ambos ficavam ansiosos para que a segunda feira viesse mais rápida.

Apesar de isso incomodar a médica, ela não conseguia mais ficar sem as conversas e brincadeiras do Marcelo. Certo dia e se tornando Marcelo seu confidente e melhor amigo, a médica resolve falar de algo que lhe aconteceu, diz ela: Hoje aconteceu algo, que só conseguiria falar com você é que saindo do consultório um colega de profissão que descera do prédio no mesmo elevador, fez-me um galanteio e de imediato gostei do que ele disse ao contrário do que me sentiria em outras épocas. Marcelo viu naquela narratória, uma fresta na barreira que ela sempre colocava entre os dois e resolveu olhar mais, ousar mais, fazendo pra ela, alguns galanteios também.

Numa outra conversa e cada vez mais íntimos a Gata Carioca digita,
lembra daquele colega médico do elevador, um senhor de 28 anos, RSRSR, então encontrei de novo com ele e convidou-me pra jantar e vou contar pra você o que não contaria pra ninguém, eu aceitei, meu marido havia viajado para Brasília a trabalho e fomos a uma cidadezinha aqui próximo do Rio de Janeiro, mas juro, só jantamos, conversamos, dançamos e pedi que ele retornasse para a minha cidade. Sabe Marcelo, além da falta de sexo que ando novamente sentindo, existem coisas que adoro fazer e não faço mais, uma delas é dançar.

Agora quem ficara algum momento sem digitar nada foi ele, depois se mostrou como se tivesse sido traído e ironizou, engraçado né, no virtual não podemos namorar, mas no real, você saiu com outra pessoa. A Gata Carioca riu dizendo pro Marcelo que era apenas um senhor de 28 anos, saímos apenas para dançar e na tela dela aparece apenas um sei...RSRS.

A médica percebeu certo ciúme no Marcelo, isso a deixou um tanto excitada. Naquele mesmo dia combinaram trocar telefones, assim, um poderia conversar com o outro na hora que lhes dessem vontade, apenas pediu para que ele, jamais ligasse durante a noite, por conta do marido.

Depois disso ambos se sentiram mais íntimos e Marcelo digitou:
Queria que você fosse minha namorada virtual, a Gata Carioca riu e comentou, mas, como é ser uma namorada virtual? É como um namoro real, contaremos para o outro tudo que se passou ou que estamos passando ou sentindo, seja lá o que for. Topas? Pergunta Marcelo.

Ela meio desconsertada diz que sim e que se era pra contar tudo, queria dizer pra ele que estava gostando dele, que estava sentindo falta das conversas e que às vezes, queria que ele estivesse perto dela. Marcelo diz sentir as mesmas coisas e pediu para que ela o deixasse vê-la pela câmera. Assim, pela primeira vez, um pode ver o outro e foi um só encantamento.

Bonito o senhor e riu, ele disse muito linda você! E ficaram conversando bem mais do que noutros dias, pois, o marido de Ana estava viajando novamente a serviço. Volta e meia ambos se pegavam dizendo coisas de namorados e quando se davam conta se viam dançando sentados, bailando, um em frente ao outro, tal era o encantamento e a felicidade por estarem ali juntos, embora estivessem separados por mais de 500 km.

Marcelo aproveita conta para a médica que há tempo vem querendo conhecê-la pessoalmente e que essa vontade transpassava a esfera sexual, era uma vontade de falar, olhar, sentir, brincar. A Gata Carioca responde que sente isso tudo também e que certamente um dia eles iriam se encontrar, diz também que estava apreensiva, pois, seu marido, havia comentado que estava sentindo algo diferente nela e na relação que ambos já estavam acostumados a ter, perguntando em tom de brincadeira, não me trocou por outro não né? Ela já sentia no seu coração que sim, mas respondeu que para ele que não.

Era fevereiro, o marido de Ana, entra em férias e pedi para que a esposa naquele ano tirasse também férias para que pudessem viajar juntos, embora não quisesse Ana não teve como negar e logo que pode contou para Marcelo. Tenho de contar algo, não foi assim que combinamos? Então, meu marido quer que viajemos agora em fevereiro, vamos passar uns oito dias fora. Marcelo sem saber direito o que dizer, apenas digita tudo bem linda, fazer o que?


O casal viaja para um lugar de praia, Marcelo se sente entristecido, coração apertado, mas, dois dias depois recebe um telefonema de Ana que comenta: Estou aqui numa lanchonete, eu não queria estar aqui, estou pensando em você a todo instante e a gora eu sei, tenho certeza, assim que voltarmos quero me encontrar com você. Marcelo diz que irão se encontrar sim e que ele estava esperando por isso fazia tempo, que a amava muito, ela responde chorando eu também e desliga.

Quando volta de viagem, Ana manda uma mensagem pelo celular, Já estou no Rio de Janeiro, podemos conversar daqui uma hora pelo MSN? Marcelo responde a mensagem dizendo que sim. Ana começa então a contar como foi ruim a viagem, não pelo passeio em si, mas, porque não aguentava mais ficar sem poder vê-lo na câmera e estava morrendo de saudade. Marcelo diz: Vamos nos encontrar no começo de março no carnaval, vai pensando como faremos isso.


Uma semana depois da viagem, Ana manda uma mensagem para o celular de Marcelo. Aconteceu uma desgraça estou desesperada aqui numa delegacia, liga pra mim, assim que puder. Imediatamente Marcelo liga para Ana e fica sabendo que um funcionário dela, havia estuprado uma mulher casada, também funcionária do consultório e que o marido dessa funcionária teria entrado no consultório e atingido o tal estuprador com quatro tiros e o rapaz havia morrido no local, bem no meio da recepção do consultório.

Marcelo pede que ela se acalme que conversasse com o delegado e depois fosse pra casa. Pergunta também se ela havia ligado para marido para relatar o ocorrido, Ana disse: Não meu amor, você foi a primeira pessoa que pensei em querer contar, em querer me apoiar. Naquele momento ficou claro para Marcelo a real intensidade da relação.

Uns sete dias depois, Ana comenta que achava que seu marido estava desconfiado de alguma coisa, ele convidou-me a passarmos o carnaval fora, coisa que não era de costume e não tenho como negar. Mais uma vez entristecido, Marcelo diz tudo bem. Vai, mas, depois disso nos encontraremos e olha não pode passar de abril, quem sabe na semana santa. Na semana santa já lhe digo que não vai ser possível, porque tenho compromissos familiares, mas, logo que passe a Páscoa...



Chega o carnaval, mais quatro dias angustiantes para ambos, se falavam praticamente todos os dias de carnaval por telefone. Quando retorna Ana comenta no MSN. Você não imagina como foram difíceis pra mim, esses dias. Pensei muito em você e já sei como vamos fazer, tenho mesmo um encontro de médicos aí em São Paulo, uma espécie de mini congresso, onde médicos da minha especialidade (Pediatria) se encontram para relatarem e debaterem novos tratamentos para a especialidade, assim, está aí, nossa oportunidade. Esse encontro acontece num final de semana, iniciando-se na sexta feira e terminando no domingo a tarde depois de um almoço de confraternização, se você arranjar alguém para ficar aí na sua loja, poderemos ficar juntos os três dias.

De pronto Marcelo diz que sim e marcam então dele ir pegá-la no aeroporto de Congonhas. Com a proximidade do dia, Marcelo conta para Ana, que reservou uma pousada numa cidade de serra, bastante aconchegante, ela diz que apesar de morar numa cidade de praias maravilhosas, gostava mesmo é da serra, montanhas, cachoeiras, coisas simples, como apreciar uma fruta no pé ou um caldo de cana na estrada.


O ENCONTRO ( segundo capítulo)
Aguardem.

 
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PCoelho
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