E passa!...Deslembrado na memória...
A imagem daqueles bons momentos...
São restos perdidos, sem histórias,
Do que tanto fomos noutros tempos...
E correm céleres!...Em outros passos!
E cá fico eu a recordar na solidão...
E recordo, e muito!...Os teus abraços!
Que hoje me são restos de ilusão...
Na parede, as fotos vão todas mortas!
E fulgem cinzas!...Amarelas!
À solidão que lhes bate dessas portas!
E nas lembranças!...Vou-me vacilante!
E vou-me como essas velas,
Que vacilam ao vento a todo instante!
(® tanatus – 13/07/2009)