Quem dera ser um pássaro…. E ter por
casa, o imenso céu, com o sol a influir, directamente,
no meu peito.
E a cada novo nascer, de um novo dia, de entre
o horizonte, lá surgia, rasando o mar e suas ondas,
meu ser pássaro, de asas abertas ao vento.
Já em terra, anunciando minha presença,
dos mais velhos, impacientes, suas muitas recordações…
belos olhos, de crianças, brilhando ao sol.
Caminhando então, de cá, para lá, entre jardins e mármores,
repouso e convívio, das pessoas, uma força, fez-me levantar
voo, firmando poiso, no fresco, das águas, do mar.
E todo o meu ser branco, símbolo da paz, ao longe se
podia observar, subindo e descendo, ondas…
e as gentes, diziam… vejam… adiante… nosso amiguinho.
Ah, quem dera, ser um pássaro… com seu ramo, de
oliveira, no bico… tranquilo e confiante, num novo mundo,
no Homem, do amanhã!
Jorge Humberto
09/07/09