Se soubesse que para sempre te perderia,
Fincava bem fundo as raízes minhas
No solo desgrenhado do teu coração.
Sorrindo ao espelho, eu não te vi presente.
Tinhas partido de mim, meu amor.
Olha, ao longe se avistam as gaivotas.
Batem asas no silêncio vespertino
E apontam-me os nossos destinos,
Separados, murados, escondidos...
E eu que fujo dos braços da água
Para olvidar-me da tua voz de mar.
Doem-me os olhos de não te ver.
Esta luz do Sol que não me aquece,
É a ausência tua, um fruto amargo,
Que a vida ousou plantar dentro de mim!
(A beleza do meu Ser- Paula Correia)
Fui à floresta porque queria viver profundamente,sugar o tutano da vida e aniquilar tudo que não fosse vida.E não,ao morrer,descobrir que não vivi. (Dead Poet Society)