O meu gato.
À noite o meu gato sai andar pela cidade
Como um boêmio da noite a perambular
Na minha solidão, invejo a sua liberdade
E só lá pela madrugada é que vai voltar
Por vários quarteirões encima dos muros
Que são usados como fossem passarelas
Não tem medo de nada, vai pelo escuro
Sobe em telhados de casas, pelas vielas
Quando chega em casa já é madrugada
Arranha a porta anunciando sua chegada
Abro a porta e a casa ele então, invade
Agradece-me e vai próximo à geladeira
Que está com fome dá a maior bandeira
Depois deita no sofá e dorme à vontade
jmd/Maringá, 09.07.09
verde