Em segredo pinto as paredes do meu imaginário de cores quentes, construindo, assim, um mundo interior de paz e alegria.
Mesmo que o meu corpo transporte uma imagem desconcertante, será apenas um exterior, adaptado às conjunturas reflectidas, que ocorrem por onde o corpo passeia e, nunca, um estado prostrado ou em mutação da humana condição. Há essa consciencialização.
Há na empatia das cores um jogo de sedução que envolve e acalma.
Nas cores há imagens que emergem e fomentam a meditação. Transportam-nos para esse oculto mistério onde nos sentimos bem.
E, por vezes, basta um sorriso, simples que seja, para nos encaminhar para esse apetecido mundo das cores, onde estaremos envoltos nas mais sumptuosas alegrias.