Sonetos : 

«« Sangue que jorra morto»» (REEDITADO)

 
Socalcos abertos com a adaga do sarcasmo
Crueldade nas palavras que me engole
Faca rígida que corta o entusiasmo
Exalta agonia que lentamente me consome

Abafo o despeito da alma silenciosamente
Procuro na escuridão certo conforto
Olhando o escuro acredito copiosamente
O que escrevo, sou eu em sangue que jorra morto

Vejo esvair-se a força que me mantém sã
Em cada gesto que fazes sem pensar
Em cada sílaba escrita pela manhã

Envenena-me a alma, trás consigo a incerteza
Manhã de nevoeiro que teima em me enlaçar
Se meus versos emudecerdes, em quem acreditar.


Antónia RuivoOpen in new window


Era tão fácil a poesia evoluir, era deixa-la solta pelas valetas onde os cantoneiros a pudessem podar, sachar, dilacerar, sem que o poeta ficasse susceptibilizado.

Duas caras da mesma moeda:

Poetamaldito e seu apêndice ´´Zulmira´´
Julia_Soares u...

 
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Antónia Ruivo
 
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Enviado por Tópico
gil de olive
Publicado: 08/07/2009 21:00  Atualizado: 08/07/2009 21:00
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 Re: «« Sangue que jorra morto»» (REEDITADO)
Textos bonitos como esse vale a pena reler!