Rosa
inspiração do meu viver,
inspiração da minha prosa
que mesmo sem querer,
faz-me cair na supérflua
da minha vontade,
em tudo o que se torna demais
como a vontade de te ter
dependente da saudade
e de tudo o que me fizeste perder,
caiu na realidade
e prendo-me à imagem
que imprimis-te no meu pensamento
sinto aquela aragem
que me embala ao sabor do vento,
sou meio escritor, meio sincero,
que na calamidade da minha vida
te desejo e desespero
pelo beijo
e fatalidade
do tocar dos lábios
que em sombras
e olhares
me contam
segredos
que a rosa
escondeu um dia
aquele de alegria.