Não sabes como penso em ti
Nem sabes que penso em ti
Não imaginas como é o fogo
Que me tardas
Em sonhos frios
Das noites brancas
Que me não tentas
Nem sequer suspeitas
A respiração que te ouço
As palavras que dizes
A brincar a brincar
As verdades
Tudo te impede
De me acreditar
Tudo são metáforas
E nada mais interessa
A quem tudo tacteia
De olhos fechados
Com medo que a alma
Abandone a escuridão
E fuja para a luz.