Tal qual pássaro...
Prisioneira em gaiolo d'ouro,
eu sou!
Tanto tenho à fazer...Delimitada estou!
Admiram meu canto,
torno-me espanto...Por assim cantar!
Confundem meu desespero, meu bater d'asas ligeiro...querendo livre voar!
O som de aparente alegria,
nada mais é que nostalgia...
Por sempre presa está!
Porém, tenho certeza, de um dia - não sei quando
ou a que hora -,enfim me libertar!...
Transpor a primeira prisão,
inerte meu corpo ao chão...
Vencer a gaiola d'ouro,
às asas livres bater...
Ilimitada subir tão alto,
sem que ninguém... possa me ver!
EstherRogessi.06/07/09.