Fazer Poesias... Rimar, conferir. Estações que rimam entre si, acaloram e florescem os frios interiores quer brandos ou amenos. Aqui um pouco de Estações em Poesias e Estilos...
I Rimas Primaveris ( Soneto)
Trazes-me flores convocando a esperança Um cesto repleto, derramando tuas cores, Teu perfume é ânimo, minha alma encanta Despertas meu querer com teus olores.
Premia-me com margaridas, gérberas, colibris Presenteando borboletas, verdejante natureza Enfeita-me os cabelos, rosto com tons juvenis Enche-me o coração de leve, suave beleza.
Colho-te em abundância braçadas de poesia Pintam-te em tantas telas, arte, obras-primas É musicada, letrada em formas as mais diversas.
É assim que te apresentas no coração dos poetas Dos amantes o brilho, dos que amam em demasia Bela é a “PRIMAVERA”, permissão das minhas rimas!
II NOITES IGUAIS ( Rondel)
Dias que com as noites se igualam Ponto de Órbita no meu coração Desejos acalorados avassalam Equinócio- Noites plenas de emoção.
Solstício marcando a Estação VERÃO, amantes sequiosos acasalam Dias que com as noites se igualam Ponto de Órbita do meu coração.
Sol no Equador, sonhos perpassam Toque imaginário celestial visão Nossos sentidos azáfamas exalam Verão suores derramando, erupção Dias que com as noites se igualam.
III OUTONO ( Acróstico)
Onde os tons se harmonizam em matizes, tUdo revela o transpor, mutações, ventanias. É Tempo ameno, frugal, declínio e refrigério Em tOdo lugar, temperanças, anseio abrigar Ao reNovar, rever, rememorar, estação transitar buscandO no sépia o vergel, a avidez, dos tempos aclarar.
IV
Inverno em Demasia ( Trovas)
I Cai o tempo gela a esperança Pouco resta nada a aquecer. No peito dor que não cansa Frio que cortando faz sofrer.
II Frio da alma não se acalora A solidão é cinza, vazia. Gélida, tristeza aflora. Vivenciar vazio dia após dia.
III
Tempo gris acolhimento Aquecendo alma e coração Agasalhar é o momento Amor abrandando aflição.
Miscelânea de estações
Vêm-me meio a tantas flores Pólen, fecundo fertilizar. Plantas em mim teus olores Tuas cores, teu poético vibrar.
Depois em mim cores aqueces Põe sol, celeste, azul acalorado. Teu tempo em mim recrudesce Sou entrega sentido inflamado.
Ao me teres sou branda, acalmada. Na core sépia, charme derramando. Sou vento folhas secas espalhadas Em frutos tenros doces, ofertando.
Depois em um súbito esfriar Vás, então sou cinza, amargurada. Teu tempo meu coração faz gelar Cortando em dores alma apaixonada!