Sou dois e outros vários homens
Sou três, e alguns poucos comem
Sou um musical quarteto sem cordas
Sou cem vidas mortas.
Sou trânsfuga do vírus do alheamento
Sou a tinta que dissemina e coagula o político discernimento
Sou o vórtice transformado em primavera
Sou a pedra que erige oceanos, montanhas e Amazônicas Florestas.
Sou o relógio que açaima o furor da pressa
Sou Pearl Jam, Led zapeling, Pink Floyd, Nirvana, Ciranda, Forró, Metálica
Sou a magia do Samba, da Seresta, do Blues, da Bossa, da Música Clássica.
Sou muitas gentes, versos, prosas
Sou a dor, a alegria, a voz chorosa
Sou, enfim, uma miríade de formas: paisagens amorfas!