Páro eu de chorar um pouco para te sorrir um outro tanto, para engrandecer o amor que carrego no peito e me faz descobrir a grandiosidade de um sentimento. Páro eu de entristecer-me a toda a força e então reparo no azul do céu, no caminho para além do lugar em branco onde me sento. Penso em ti amor, nos teus olhos, no mundo inteiro que desenhavas nos meus cabelos em carícias, penso em ti e elevo-me por aí por este mundo perdido onde ainda te espero.
Ouves amor? O meus pés a correrem por aí descontrolados? Estão desejosos por descobrir a tua rota, desejosos por descobrir a tua sina...
Não ouves nada.
Onde estás? Nesta noite escura que me assombra onde te encontras? No charco? No pó do chão? Procuro tudo e não te encontro, só este cheiro a falta no ar. Nada...
Onde estás?
Danço no espaço com os pés e os braços abertos, elevo-me no ar ropiando, estás a mim , no mais profundo do meu ser, na intensidade da procura, na longitude da busca... estás-me.
. façam de conta que eu não estive cá .