A todos os familiares e amigos queridos de todos os passageiros e tripulantes do vôo 447 do Airbus A330 da Air France, dedico com todo coração meus sentimentos de solidariedade e ternura, esta mensagem, estes sonetos, como uma homenagem póstuma a estes heróis, que os intitulo de "magnatas da cidadania". Que Deus possa nos abençoar ricamente, e que seu eterno e inaudito amor, possa confortar eternamente todos os nossos corações, sarando nossos traumas e estigmas da alma. Com todo carinho e apreço, poeta Malume do Brasil.
Soneto de Malume (Manoel Lúcio de Medeiros).
Fortaleza – Ceará – Brasil. 02/06/2009. 20h20min.
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A bordo, já estão os passageiros,
Pra Longa viagem realizar,
Levanta aquele vôo costumeiro,
Com um destino: Na França chegar!
Cortando o céu, seguindo seu espaço,
Surge na zona, forte tempestade,
Pilotos temem um forte fracasso,
Avião perde a velocidade!
Emite anomalias no seu vôo,
E sai da cobertura do radar,
Da ilha de Fernando de Noronha!
Os passageiros já sentem enjôo,
Aeronave desce para o mar,
Despedaça-se! Meu Deus! Que vergonha!
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Poeta Malume
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É com profunda tristeza e fortíssimo pesar, sentindo o coração partido e condoído, que hoje relembro o vôo 447 do Airbus A330 da Air France! O qual sofreu as conseqüências trágicas de inúmeros fatores, que contribuíram para um desastre de proporções incalculáveis e de envergadura ilimitadas, que infelizmente, o levaram ao ponto final de um destroço inexplicável. Creio que certamente, esta pancada continuará a bater fortemente nos corações dos seres humanos, com muito ímpeto e com muita dor! Tal acontecimento amarga o coração, deixa a nossa alma inquieta e angustiada, sem palavras até mesmo para expressar, como um implacável acidente, chega a se consumar tão misteriosamente! Sem sombras de dúvidas, o vôo 447 do Airbus A330 da Air France, foi um acontecimento incondicional que veio bruscamente nos chocar, nos surpreender, abalando muitas vidas! Mas quero de boa índole e coração aberto, deixar minha mensagem de solidariedade a todos os familiares destes entes queridos que partiram. A minha palavra, é que Deus, somente Deus, o criador eterno e supremo pai de misericórdia, através do seu poder e amor indizíveis, possa conceder a todos, principalmente aos queridos e inesquecíveis familiares, o conforto, a devida consolação necessária, para estes momentos tão difíceis de desconfortos, sejam consolados pela sua graça e pelo seu poder divinal! Sei que muitos ainda estão indubitavelmente, inconformados, desanimados, sofrendo, chorando de maneira inconsolável, a dor da cruel separação, pois o próprio tempo será escasso, para curar tão profunda ferida! Não obstante, sei que confiando no Espírito Santo de Deus, e na força do seu poder, Ele concederá o ânimo e a coragem, para paulatinamente serem superados e vencidos, todos os estigmas gerados pela saudade e solidão emersas da alma! Sem sombras de dúvidas, estes acontecimentos geraram amargas notícias, as quais marcaram do mundo, as páginas da história! Sei que qualquer ser humano, por mais forte que seja, seria incapaz de receber tal notícia e não se sentir conturbado e comovido! Portanto, nossa oração é que o Espírito Santo de Deus, o grande consolador das nossas vidas, possa renovar todos os nossos ânimos, dando-nos a firmeza e a vitalidade para prosseguirmos nesta jornada, a qual somos sujeitos as mais imprevisíveis surpresas desta bela vida. A todos, deixo esta mensagem de condolência, de afável carinho e de entranhados afetos de ternura e amor! Sinceramente, acompanhei a todos os fatos, a todos os pormenores que os noticiários podiam transmitir, e confesso que muito sofri, ao ver de perto todos os acontecimentos, pois quem é humano, sente na pele a onda mordaz da dor, da melancolia, da nefasta separação! Entretanto, resolvi compor alguns sonetos “em memória dos nossos queridos heróis”, que partiram para descansarem no véu da irrefutável eternidade! Mesmo constrangido e angustiado, fiz estes versos com profundo pesar, arrancando do meio da minha tristeza e do meu coração, estes escritos, os quais expõem em forma de sonetos, um sucinto histórico, num sentimento de solidariedade, e homenagem, aos nossos queridos passageiros e tripulantes que partiram! Como um ínfimo tributo, rabiscado com toda sinceridade e singeleza da alma, dedico a todos estes “magnatas da cidadania,” que partiram sem o adeus da despedida, a minha homenagem póstuma, que aflora das pétalas da alma! O título é: “No céu do atlântico”. Atenciosa e humildemente, poeta Malume do Brasil.