a liberdade do medo não acaba,
na justiça os sentimentos pouco importam.
porque mentem os teus lábios fechados?
é a tua ausência, o teu cheiro e as tuas lembranças que me matam.
ó eu que te lembra, te invoca e te pede em silêncio:
beija-me outra vez,
os guardas da minha percepção vão proteger a minha fraqueza:
têm palavras e ofensas e corações blindados,
beija-me agora antes que seja tarde.
Hugo Sousa