Ainda a manhã, junto à praia, é só uma
extensa névoa, salpicada de pedras,
grandes e menos grandes,
como que ocupando, desde já, seu espaço,
natural, onde muitas delas, ao momento,
mal se deixam ver, senão o saber, que as
suponho ali, como sempre, chegam
as primeiras marés, trazendo consigo, não
as águas, do mar, mas uma imensa
espuma, repleta de pedrinhas e mais pedrinhas.
Pequenas ondas, parecem arrastar-se, nas
águas, como que suportando, a densidade, do
peso da névoa, dando a ideia, de que o mar,
está pastoso, para onde quer, que meus olhos, se
dirijam, procurando alguma aberta, entre o
frio matinal, na esperança, de que, a horizonte,
a névoa, por si só, se vá dissipando, dando então
lugar, ao desejado sol e sua grandiosidade,
iluminando, tudo e todos, com a beleza e a força,
de sua inesgotável luz, cobrindo toda a paisagem.
Somente, mais à frente, no próprio Oceano,
as águas se encontrem limpas, de qualquer diversão
da natureza, embora predomine, um azul-escuro,
qual o das nuvens, que, cobrem, quase por completo,
todo céu, à minha frente, embora longe, de meu
alcance, para mudar alguma coisa, se capacidades,
para tal, meu ser insignificante, possuísse, senão a
vontade, de algo, que é só meu, e, que, só a mim,
traz diferença, quer pelo sonho ou farta
imaginação, onde todo o impossível, se dilui, ante vós.
Jorge Humberto
29/06/09