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NÉCTAR DA VIDA

 

Num dos lados, da árvore, a qual venho
percorrendo, com os olhos, chama-me,
à atenção, dois pequenos e frágeis,
galhos, com suas flores, acabadas, de nascer
e alguns botões, ainda por abrir.

Próprio de sua natureza, desde logo,
seus olores adocicados, espalham-se, pelo ar.

E de pronto, uma abelha, não resistindo,
à frescura, das novas flores,
em rápidos bater de asas, uma a uma,
aqui e ali, deixa seu poiso, colhendo
do néctar, qual do próprio mel.

Pendem gotas, de orvalho, lá onde finda,
as flores, do frágil galho.

E descendo, cuidadosamente, é lá que,
a nossa abelha, vai matar, sua imensa sede,
pelo néctar consumido.

E assim está certo. E assim tem de ser.

Jorge Humberto
27/06/09







 
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jorgehumberto
 
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Enviado por Tópico
visitante
Publicado: 28/06/2009 17:26  Atualizado: 28/06/2009 17:26
 Re: NÉCTAR DA VIDA
Meu caro amigo Jorge, permite-me que te trate assim, sou leitor permanente da tua escrita.
Fico sempre encantado com a simplicidade e a beleza das tuas palavras. Próprias de quem contempla.
Este poema é delicioso, como muitos que aqui editas.
Respeito profundamente a tua escrita.
Digo-o aqui para que todos saibam.
Um abraço