Num dos lados, da árvore, a qual venho
percorrendo, com os olhos, chama-me,
à atenção, dois pequenos e frágeis,
galhos, com suas flores, acabadas, de nascer
e alguns botões, ainda por abrir.
Próprio de sua natureza, desde logo,
seus olores adocicados, espalham-se, pelo ar.
E de pronto, uma abelha, não resistindo,
à frescura, das novas flores,
em rápidos bater de asas, uma a uma,
aqui e ali, deixa seu poiso, colhendo
do néctar, qual do próprio mel.
Pendem gotas, de orvalho, lá onde finda,
as flores, do frágil galho.
E descendo, cuidadosamente, é lá que,
a nossa abelha, vai matar, sua imensa sede,
pelo néctar consumido.
E assim está certo. E assim tem de ser.
Jorge Humberto
27/06/09