Qual pássaro, em toda a sua beleza,
rasgando mil céus, novos horizontes,
assim tu para mim e minha certeza,
teu corpo, água, de todas as fontes.
Se caminhas pés descalços pela erva,
tudo à tua volta cresce, fruto ou raiz.
Da natureza e sabedoria, és Minerva,
e eu o povo que venera teu real cariz.
E teu sorriso, é meu eterno alimento,
se acaso naufrago em todo meu amor.
E ansiando tua mão, deixo juramento,
ser para ti sem receio nenhum rumor.
Quem dera, amor, um dia merecer-te,
assim o sol pelo cantar das andorinhas.
E os sonhos viriam, lá do mar trazer-te,
no correr das manhãs, notícias minhas.
Jorge Humberto
25/06/09