As longas noites de inverno.
O vazio em meio leito sempre a te esperar.
Tento juntar os pedaços de nos dois:
Em vão, pois não consigo te encontrar.
Como um fantasma tu me assombra.
Tornado minhas noites mais longas.
Ouço tua voz meu nome gritar corro para
Varanda, mas não esta lá.
Arrasto-me como um pardal ferido...
Entre as desilusões perco-me de tanta paixão.
Há! Estou sendo consumida pelo remorso, por não saber te amar.
Não ouvi tua voz quando podia escutar.
Hoje não posso mais te ouvir você partiu,
Levando contigo um pedaço de mim.
Esse amor forasteiro, amor traiçoeiro
Que trousse tanto desespero.
Fazendo de minha vida um cativeiro.
Hoje rego o jardim de nossa casa com lagrimas
Salgadas de um pranto de dor.
Deste insano amor o que restou foi à triste constatação,
De tantas decepções de um amor sem perdão.
Neste imenso vazio espero o inverno passar...
Quem sabe entre o outono e primavera o verão possa
Chegar para em teus braços minhas lágrimas secar...