Meu mui nobre cavaleiro, onde ides
Montado em vosso branco corcel?
Levai-me convosco, meu bem-amado
Para poder sentir em meu rosto
Esse mesmo vento que vos acaricia.
Vinde, que em vossos braços me entrego
Retirai vosso elmo, para dos vossos lábios,
Beber com sofreguidão, a seiva do prazer.
Meu nobre cavaleiro, que feliz me fazeis
Por permitirdes em vosso leito me deitar
Serei seda azul, deslizando por vosso peito.
Senhor meu, descei desse vosso pedestal
E deitai por fim, vossa cabeça em meu regaço
Que ficarei aqui zelando por vosso descanso.
Quando, no horizonte os primeiro raios de sol despontarem
Encontrar-me-ão feliz e aninhada em vossos braços
Sois vós senhor, a minha paz, a minha luta e o meu tormento!
Luz&Sombra