A legenda

Antes de mais devo dizer que não tenho medo das consequências do que escrevo e que em nenhum momento me fizeste (tu cá, tu lá, se achares bem e me permitires) qualquer comentário constrangedor. Tê-lo-ias sabido porque me parece que uma das maiores fontes de mal-entendidos é não dizer o que se tem a dizer (com a devida atenção ao respeito que é exigido, como é óbvio). Os comentários constrangedores podem mesmo ser úteis. Aguçam o espírito e obrigam ao contacto.
Em relação às correcções que faço, não as faço só a ti. É patológico (gosto deste do martelo). Dou erros como todos mas tenho a mania que não pelo que, se os virem, apontem-nos porque eu acabo por fazer o mesmo. É mais forte do que eu. Mas se a situação é constrangedora e me fizerem saber disso passo a apontá-los em privado. Faz parte da minha leitura e por isso vais ter que me desculpar.
Quanto a tertúliar. Disso eu gosto bastante. Sou um "debatedor" e conversador por natureza. Quem já me conhece já o sabe. Quem não conhece acaba por sabê-lo.
Por fim, este texto tem origem em algumas fotografias que tiro por aqui, minhas, comigo e com outros. É, no fundo, uma reflexão sobre a forma de "mal-entendido" mais famosa do mundo: a distorção do que se diz ou pretende. A génese do boato.

Abraço

Valdevinoxis

...caro Val,
supostamente para dar inicio a um momento de consequencias teriamos primeiro avaliar o comentario proferido ou neste caso os comentarios ( a partilha dos mesmos) embora concorde contigo quando dizes
"uma das maiores fontes de mal-entendidos é não dizer o que se tem a dizer"
ou nao ter a coragem para o dizer ou evitar situaçoes bem mais complicadas se o disser...os comentarios podem sim serem constrangedores mas a sua utilidade reside no cuidado linguístico e na densidade do mesmo.

sobre as correçoes,
creio que estamos bem entendidos....tu fazes as tuas e as minhas :)

sobre o boato,
ha qualquer coisa de auto-estima ligada à fragilidade emocional que por sua vez desencandeia um terramoto bem sustentado pela alimentaçao de outros bem mais pequeninhos... a conclusao final é apenas uma pergunta:qual a origem do hipocentro?

abraço

Lanças uma questão importante que requer reflexão. O hipocentro, como lhe chamas, pode ser exterior à origem. Pode só ser identificado depois de despoletado o processo o boato uma vez que se centra muito na forma como se lê/ouve e se "ou rescreve/rediz". Lá está a máxima de que "quem conta um conto acrescenta um ponto" não é? É isto que me faz pensar que o fulcro não é o ponto de partida mas sim todos os pondos de derivação. O hipocentro é múltiplo, se me é permitido dizer assim.

Valdevinoxis

quero-te agradecer o comentario ou seja a continuaçao da tertulia...de acordo estou, com máxima..
certamente estarás tambem de acordo com o que pronunciei, ou seja

"um terramoto bem sustentado pela alimentaçao de outros bem mais pequeninhos..."

"pode ser exterior à origem. " dizes tu!
e eu nada mais digo a nao ser concordar contigo!

abraço e continuaçao de boas tertúlias...

desculpa-me mais uma vez os erros...nao acerto mesmo!

Por acaso até saiu num repente. Se apostaste já ganhaste. eheh.

Beijo

É, é assim mesmo.

E como hoje estou numa de responder a toda a gente, digo-te que para o que tenho não há remédio. É mesmo por ter a mania que sei muitas coisas.

Beijo

Antes de mais, obrigado.
A televisão é muitas vezes (para não dizer quase sempre) uma imagem que não sincroniza com o conteúdo da mensagem.

Valdevinoxis

Obrigado Luisa

Não são propriamente correcções mas sim a expressão da orientação que dei ao texto. Não tenho o hábito de a fazer isto mas neste achei que era necessário para não perder a mensagem.

beijinho

Valdevinoxis

Já te vi na televisão com legendas por baixo do queixo.

abraço

Valdevinoxis