poesias de amor e sedução
Silêncio,nada se ouve,nada se move,apenas uma brisa passa passa por entre os troncos da mata.Um grito irrompe do silêncio,imediatamente silenciado por duas mãos que se elevam até a boca de Marcia;uma sombra se estende a sua frente,desenhando a figura de um enforcado.Marcia e André estão paralisados de medo,ambos engolidos pelo grito do dragão.A paralisia dura alguns minutos,até que Marcia volta a ser dona de seus movimentos,
gritando apavorada e tomada pelo medo,sai correndo pela mata,sem olhar para traz,deixando só o seu irmão,ainda dominado pelo medo,parado no meio do mato.
Por quanto tempo correra? Marcia não saberia dizer.Mas ao sair da mata,Marcia estava exausta,sem folego até,ainda correndo,tropeça em algo,que a faz cair batendo a cabeça,deixando Marcia desacordada.Enquanto isso na mata,André já dono de seus atos corre a esmo pela mata.Seu coração
bate rapido,seu peito arde,como uma fornalha incandescente,sente já suas pernas cansadas.Crendo estar em um lugar seguro,Andre senta-se na raiz de uma árvore para descansar um pouco,sem perceber uma sombra que se aproxima a suas costas,desenhando no chão a silhueta do enforcado.
Derrepente sem que Andre percebesse,sem qualquer barulho ou aviso,
André é suspendido no ar,permanecendo assim por alguns minutos.André se debatia convulcionamente,gritava aterrorizado,implorando socorro,sem que ninguém pudesse ouvi-lo ou ajuda-lo.Pairando imovel no ar como se flutuasse sem que ninguém o segurasse.Passado alguns minutos André é arremesado cerca de quinze metros,com força e violência,indo parar sua tragetória de encontro a uma arvore.Apenas ouviran-se os estalos de costelas se quebrando com o forte impacto sofrido,André ficara uns minutos inconciente,até que recobra a conciencia.Tenta levantar-se,mas é inutil,é como se mãos invisiveis o prendescem ao chão .André gritava por socorro e sentindo muita dor,ainda tentava em vão soltar-se,debatia-se no chão,chama em vão por sua irmã.
Marcia neste tempo recobra a conciência,procura sem resutado satisfatório pelo irmão,enquanto amaldiçoava o mesmo por querer cortar caminho,para casa, pela mata.-Maldito,maldito,bradava ela.Querer cortar caminho pela mata,mesmo sendo proibido entrar na mata.-estupida,como me deixei convencer a essa loucura.A mata é proibida para todo mundo na cidade.
Todos na cidade tinham medo daquela mata,cheia de lendas,histórias de fantasmas,assassinatos e mau agouro.Havia ali a lenda de um enforcamento,e todo mundo que atrvessase a mata veria a sombra do enforcado e desaparecia misteriosamente.
Resa a lenda,que um velho feiticeiro fora enforcado naquela mata,por uma multidão enfurecida ele se dizia um curandeiro,fazia benzeduras,receitava ervas,a quem quer nescecitasse de seus cuidados,padecesse de alguma enfermidade,e o procurasse pedindo ajuda.Até que um dia ,um rico e influente fazendeiro,o procurou,pedindo ajuda para o seu primogenito,que caira enfermo,vitima de um mal desconhecido.O curandeiro no entanto recusou ajuda ao menino,alegando ser tarde,o menino já estava de partida,nada poderia fazer.Enfurecido,o fazendeiro usou de toda sua influencia na cidade,para arregimentar uma turba enfurecida.Com crueldade,prendeu o pobre senhor,saqueou e queimou sua casa,levando o mesmo enseguida para a mata.Na arvore mais alta,pendurou o pobre homem,pelo pescoço,enforcando-o lentamente.Antes porém que o homem morresse jurou vingança,contra aqueles ingratos que tantas vezes curara.Vingança contra qualquer habitante da cidade.O homem se debateu por interminaveis minutos até que seu corpo finalmente tornou-se imovel.finalmente morrera o pobre coitado.neste instante também,o filho fazendeiro dava seu ultimo suspiro,falacendo ao mesmo tempo que o curandeiro,para desespero de seu pai.Essa história espalhou-se pela cidade inteira e arredores,todos os habitantes a conheciam,por isso ninguém ousava embrenhar-se na mata.
Marcia procurava em vão pelo irmão,nada porém avistando,assustada,começara a gritar,ora pelo irmão ora por socorro.Estando longe ainda de casa,volta para a mata,em busca do irmão.Caminhara a tarde inteira,ja anoitecia,e nada de achar o irmão.A mata parecia não ter mais fim,o que deixava Marcia em pânico,pois a mata éra pequena,bastavam poucos minutos para que se desse a volta na mesma e Marcia já caminhava há horas,
o despero já tomava conta da mesma.
A nite caia,estava ficando frio,André ainda sentia-se preso ao chão,mãos que não podia ver o prendiam ainda ao chão,,com fome,frio,no limite de suas forças,André é novamente suspenso no ar,suas roupas arrancadas de seu corpo,com violencia,rasgavam-se e o machucavam a cada arrancada,até que seu corpo ficara completamente nú.André não saberia dizer por quanto tempo durava sua tortura,ouvia gargalhadas guturais,e ele gritava em pânico,até mesmo seus tenis lhe foram arrancados dos pés.
Neste momento aparece Marcia por entre as árvores,fizera menção em gritar,mas fora imediatamente sufocada,mãos tapavam sua boca,sem que pudesse emitir um som que fosse.Olhos arregalados asistia atonita o flagelo do irmão.Cruelmente torturado,dos pés de André, apareciam riscos como se cortado por uma navalha invisivel,por onde vertia muito sangue.André gritava em agonia extrema.
Passara-se a noite inteira,ja amanhecia o dia,André ainda gritava em agonia.talves pela perca de sangue,André desmaiara,no entanto seu sulpicio não acabara,seu corpo ainda suspenso no ar,éra cruelmente cortado,retalhado,até que nada restou de reconhecivel do outrora jovem irmão de Marcia.A cabeça de André pende,finalmente morrera o jovem,terminara seu tormento,sua agonia fora interminavel.Seu corpo cai inerte no chão sob uma pujante poça de sangue,seu esvaira-se de seu corpo pelos profundos cortes que sofrera.
Marcia que a tudo asistira,chorava convulcionamente,até seu corpo,tal como o irmão ser suspenso no ar.Também marcia fora despida de suas roupas,teve seu corpo afligido por profundos cortes que comeram pelos seus seios,a jovem fora desfigurada,não suportando a dor a jovem desmaiara.
Quanto tempo se passara?uma eternidade?Osol brilhava,devia ser umas trez horas da tarde,Marcia acordara gritando.seu corpo colado a outro,que tenta a moça acalmar,abraçava a menina e beijava sua fronte.
-Ei,ei.calma maninha,calma,foi só um pesadelo.shsh.sou eu maninha.
-Você saiu correndo,somente te alcansei por que tu caiu.
Marcia ainda chorava em despero,demorando para acalmar-se
-Mas parecia tão real,vi você morre na minha frente...
André já a interrompia.-Ei,to aqui maninha,me perdoe,eu também me assustei com aquela sombra.-voc~e não vai acreditar,éra so uma velha árvore.
Marcia soluçava abraçada ao irmão,não acreditava ter sido um pesadelo,parecia tão real que podia sentir seus seios ainda doloridos.
-Vem maninha,vamos embora.
Marcia da a mão ao irmão vai se embora jurando entre soluços nunca mais chegar perto daquela mata.Sem que os dois percebessem porém uma asustadora estendia-se atras deles,a sombra do enforcado.
"O pior na vida não é errar, e sim não se aprender nada, absolutamente nada, com os próprios erros."