Um coração convertido em arco
que submisso se dobra
para que chegue ao longínquo
a pequena seta de um sorriso.
( o que é um sorriso diante do aéreo mal
com que o vento domina as dimensões
de todos os espaços? )
Úmido o tempo da desesperança,
duas pedras de sal se deixam morrer, liquefeitas,
como em tributo ao mar,
vão por sobre a brasa do meu rosto
atestar o desimportante, meu nome,
cântico sem léxico e impreciso
que nada de mim falaria.
( o que é um nome senão o acúmulo cinzento e inquieto
das aspirações sem alvo de um’alma em estado constante de indeterminação? )
Calam-se, por azoto asfixiados,
o fogo e o arqueiro.