Louco não sou...
só escrevo por escrever,
amo por amar...
e vivo...
não por viver...
mas porque quero ser...
para além do meu ser...
O infinito é mais do que um objectivo...
Um desejo...
Uma ordem.
Um mandamento.
E vivo na ordem dos meus dogmáticos sentimento.
Estes que me fazem corromper-me a mim mesmo.
Que não corrompo o mais cego dos homens.
Mas corrompo-te a ti que me lês.
Corrompo-te de sentimentos...
esses que não tinhas e agora tens...
Esses que te fazem pensar e repensar.
Que te fazem voar ou cair..
é essa a capacidade destas letras que para aqui solto...
por isso escrevo por escrever...
mas não escrevo por escrever.
A minha alma espelha-se na tua...
lê-me...
vive-me...
pensa-me...
sente-me...
e nas inconsequentes consequências dos meus actos no teu ser...
sentirás as minhas soltas palavras ao vento...
vindas de há séculos atrás...
para anos vindouros...
E na magia do amar por amar.
Não quero perder o amor...
Pois não amo por amar...
amo para viver... vivo no amor...
e no amor sonho...
e realizo as minha irrealizáveis quimeras...
essas que moram em todos os nossos corações...
e em todas as canções que irei cantar...
verás tatuado no meu olhar...
todo este amar...
que tenho por ti... vida.
Alexander the Poet