Crónicas : 

Amor dos Babuínos – de Miguel Cardoso Pereira

 
Quando recebi este livro, reaprendi aquela velha lição de vida - não devemos ligar aos preconceitos. É que ao ler o título do primeiro capítulo achei que o livro jamais seria editado, porque ninguém escolhe “Hoje acordei morto”. Obviamente que, com a continuação da leitura, ficou mais uma vez provado que os preconceitos são desajustados e, muitas vezes, errados.
Com uma leitura atenta e sentida, porque neste livro não há alternativa, fui descobrindo a inteligência da escrita do Miguel Cardoso Pereira. Disse-o na apresentação, mas posso agora reafirmar, indo até mais longe, dizendo que, se entenderam que queria dizer que o escritor é uma pessoa inteligente, aceito-o e subscrevo. Já agora, justiça seja feita, que escreve muito bem. Fica esse reforço, agora que estamos na altura futebolística de aparecerem aos molhos.
Também concordo com o que disse o Vítor Serpa na apresentação do livro «Para mim é um livro. É isso que os escritores fazem. Não escrevem romances, escrevem livros.» Embora a sociedade não abdique de rótulos e este “Amor dos Babuínos” possa ser rotulado de Romance.
Hoje, dois dias após o lançamento, é-me grato ler no jornal “A Bola” o destaque merecido e, com alegria, o meu pensamento empurra-me para todo o trabalho dedicado do Miguel, para o apoio dos seus amigos que, julgo nunca lhe recusaram e para os pormenores que passam ao lado de quem compra este livro e, nesse aspecto, recordo, como exemplo, a forma engraçada e empenhada como foi conseguida a foto da capa pelo próprio Miguel e pelo nosso amigo Gonçalo Lobo Pinheiro, um fotojornalista de grande craveira que também tem o dom da escrita, no caso, na poesia.
Enfim, recordações e apostas, que, um dia, me trarão um sorriso gigante de satisfação e de o dever cumprido.
Hoje o tempo é de alegria e de trabalho, amanhã quando o Miguel Cardoso Pereira for mundialmente conhecido espero poder afirmar – Ele é meu amigo. E para os amigos queremos o melhor, independentemente se estiverem connosco ou mais distantes. Certo, certo é que este rapaz vai longe neste caminho que, pela frente, o desafia. E disso tenho a certeza, não engana, porque o moço é mesmo bom.
Agora vamos lá a trocar essa notinha de dez euros por um punhado de palavras mágicas entre o amor e a morte que o “Amor dos Babuínos” nos entrega com uma dedicação única.
Boas leituras.

Informações em http://www.temas-originais.pt


Escrevo…para libertar as personagens que não consigo Ser!
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http://catalogoluademarfim.blogspot.pt/

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Autor
Paulo Afonso Ramos
 
Texto
Data
Leituras
1960
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