Redesenha-se o fractal cada vez que pego na caneta, escrevendo,
Inconsequente.
Acrescenta-se uma mais pequena cornucópia ao cacho,
Pendura-se cada uma noutra maior, sucessivamente.
Sequência infinita e sem objectivo definido, pelo menos em aparência...
Talvez seja bom aliviar as costas de pesos mortos!
Aqui, o sábado é dia de limpezas domésticas, o domingo, dia de frequentar o templo.
Seja o sábado dia de limpeza do templo, de forma a expurgar impurezas, favorecendo o culto.
Redesenha-se o fractal cada vez que imagino o hoje,
Tranquilamente,
Sentindo a realidade que gostaria de traduzir do desconhecido.
Enfim, quando me desmultiplico, alassando a ideia,
Fugindo ao rigor da guerra que fecha volta-e-meia.
Talvez seja bom ir à luta, desde que se dê descanso à guerra!
Chapinhar, mergulhar, brincar, nadar, respirar na água. Regenerar o corpo, a alma, explanar a mente. Magnífica, a sensação de liberdade do mergulho; relaxante, a sensação de massagem da água; revigorante, a sensação do exercício da natação. Seja comunhão.
Redesenha-se o fractal todos os dias em que reinvento a esperança,
Pacientemente.
Procuramos os iguais dos ideais projectados, até ofuscar as diferenças;
Fascínio e riqueza verdadeira dos demais. Nuanças amadas,
Igualdade afirmada em personalidade, individualidade respeitada.
Talvez seja bom tolerar, sabendo as razões da nossa, admitindo e estudando outras razões da razão!
Seja a fé, pomo da concórdia.
Redesenha-se o fractal cada vez que aceito o silêncio,
Conscientemente.
Aprendendo, evoluindo, persistindo...
Indo... a pé, a nado ou parado,
Chegando a nenhures, sem malas nem bagagens.
Talvez seja bom confiar... no todo universal!
Sejam a paz e a tranquilidade meditação.
Boa semana!
Garrido Carvalho
Junho '09