E feneces como os raios do sol...
E deixas, em mim, a marca de um sorriso!
E eu, esquecido arrebol,
Vou imerso na demência dos teus risos!
Bem sei o que fui!...E agora, o que sou?!
Sou eu todo, e muito, a tua ilusão!
Sou eu - os momentos que a vida deixou -,
E que definhou na solidão!
Mas passo o tempo todo em mim, perdido!
E perdido, vou-me como um morto!
O mais morto dos amores entristecidos,
Que bem tinhas como porto!
Estás segura de ti nesses novos amores?!
No entanto, amores te são fugidios!
E mergulhas nas solidões e nas dores,
Em olhos que te expiam tão vazios!
O que te fez - em mim -, tanta amargura?!
A amargura desses risos angustiados!
A angústia que me levou toda a ternura,
E que hoje me assombra do passado!
(® tanatus – 13/06/2009)