Enviado por | Tópico |
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EDCOE | Publicado: 13/06/2009 11:26 Atualizado: 13/06/2009 11:26 |
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Re: VERSOS EM SANGUE AZUL
"...e os meus olhos,
de distraídos, espantam-se em velas de moinho, acesas pelo vento que passa por elas..." Quanta beleza nestas palavras! Comento com o sentimento, ... Distraido... Olhando as velas de moinho, Acesas pelo vento! Seu amigo Édison |
Enviado por | Tópico |
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AlvaroGiesta | Publicado: 13/06/2009 20:03 Atualizado: 13/06/2009 20:05 |
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Re: VERSOS EM SANGUE AZUL
Excelente poesia a sua.
Parece brincar com as palavras e depois os versos curtos de palavras simples dizem muito do sujeito poético. Ora aqui está a poesia como força dinamizadora que impulsiona para a descoberta da palavra: "tem alma própria, ... às vezes ela é a força que me impulsiona, ... e os meus olhos, de distraídos, espantam-se ..." O sujeito poético descobre-se à medida que lhe "fogem das mãos versos" que nem sabe dizer. A poesia nasce-lhe com a mesma delicadeza e facilidade com que as borboletas rompem o casulo. Este poema é uma gradação crescente. - a poesia que "foge" das mãos e - subrepticiamente nasce da fenda do aparo da caneta que tem "vida própria" - e se transforma em "símbolos" (letras/palavra nova) no papel branco e virgem onde se verte o "sangue azul e nobre" da palavra - que depois aparece "aos olhos distraídos" e de "espanto do sujeito poético como que numa interrogação exclamativa. Mais uma vez excelente poema e desculpe a forma como o interpretei. |