<object width="375" height="344"><param name="movie" value="http://www.youtube.com/v/xnqJOPmlP2s& ... &fs=1&"><param name="allowFullScreen" value="true"><param name="allowscriptaccess" value="always"><embed src="http://www.youtube.com/v/xnqJOPmlP2s&hl=pt-br&fs=1&" type="application/x-shockwave-flash" allowscriptaccess="always" allowfullscreen="true" width="375" height="344"></embed></object>
<a onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" href="http://2.bp.blogspot.com/_lFN-iFRKwS8 ... -h/Water"><img style="margin: 0pt 10px 10px 0pt; float: left; cursor: pointer; width: 279px; height: 400px;" src="http://2.bp.blogspot.com/_lFN-iFRKwS8 ... oQ_V2I84/s400/Water" alt="" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5345744697113901298" border="0" /></a>
<div style="text-align: justify;">Tropeço nos pequenos passos dados na direcção dos dilúvios humanos, espaçados nas águas herméticas do caos primordial. Torrentes da vastidão dos rios inertes onde, docemente, lavo, mergulho as mais puras insanidades do corpo. Clareando os despojos que deixo partir, os silêncios e as violências mudas, aquelas que nunca saíram da espera inacabada, que nunca saíram da rasura dos papeis ricamente adornados com a minha devassada crença em mim mesmo! A água passa, límpida, imaculada, escorre pelos telhados do espírito, amorfo e só. Vagueia pelos momentos perdidos dos abismos da alma, pelos corredores escuros e frios dos devires e sentires putrefactos da melancolia . Hoje conta-se que que o elixir da eternidade foi perdido no Éden por culpa de Lilith que tenta Eva em forma de serpente...desde então,o Homem, desculpa-se de tamanha hipocrisia, tamanha falsidade (tal como eu)....Bebe-se o cianeto produzido no pensamento, dá-se a bendita solução aquosa de sulfato de veneno para que as mais puras orgias mentais favoreçam as desculpas mais tristes da insanidade mental. A água continua o seu percurso, a sua viajem para além dos despojos perdidos na fogueira diabólica do nascimento...e arde...arde... Hoje dou mais um passo na tentação da inexistência, do sentir dos dedos penetrando o meu devotado e incrente sono do espírito. Vou dormir aconchegando à perfeição do desespero a minha rapsódia....da minha história de embalar, levemente adormecida nas águas da Tina Baptismal...
</div>Perco-me nestas águas, estando elas mesmas perdidas nas correntes da eternidade.
"Quanto maior a armadura, mais frágil é o ser que nela habita!"