Não há o que amaine a conhecida tormenta
Em raivosa dissonancia do sorriso que se desfaz.
No brilho cego de um astro morto a luz
Que tardia trespassa feridas de um romantico taciturno
Envolve o jovem corpo embalado ao sono eterno.
Nenhuma outra lágrima,nenhuma outra marca
Além da valente indecisão autofágica.
Disforme a cálida pálpebra cerra-se em atro pendor.
Tributo a companhia triste de solidão hermética,
Ilusória passagem ao outro lado sob o mesmo precipício.
A voragem de vozes caladas assomando vertigens acabadas.