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POEMA AQUÉM DA POROSIDADE

 
Tags:  poesia desértica  
 




Meu olhar queda retrátil
Quando sorvido pelo silêncio
Do pensar largo.


Meu fazer nem graceja:
Seu sorriso é cênico
E sorumbático: tem sabor de Mastruz com Carqueja!


Minha jocosa verve
Chora quando readquire
A tez, o sumo
Do deserto e do cabaço.


Então o poema
Nem sangra, nem mija, nem filma, nem escarra, nem voa,
Nem clama, nem ama, nem brame: viva a serenidade!
Nem irrompe lágrimas e nem é porosidade.

JESSÉ BARBOSA DE OLIVEIRA







SOU NATURAL DA CIDADE DO SALVADOR, BAHIA. NASCI EM JUNHO DE 1982.
NA VERDADE, SOU UM MENTECAPTO QUE TROPEGA PELAS
ALAMEDAS DA POESIA.
http://twitter.com/jessebarbosa27
http://www.myspace.com/nirvanapoetico
http://poetadorjesse.zip.net/
http://si...

 
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jessébarbosadeolivei
 
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Enviado por Tópico
visitante
Publicado: 10/06/2009 13:22  Atualizado: 10/06/2009 13:22
 Re: POEMA AQUÉM DA POROSIDADE
Aplausos sinceros. Dissecar este poema será tarefa praserosa mas requer espaço e tempo.
Abraço

Enviado por Tópico
Frederico Rego Jr
Publicado: 10/06/2009 13:25  Atualizado: 10/06/2009 13:25
Membro de honra
Usuário desde: 15/01/2008
Localidade: Rio de Janeiro
Mensagens: 357
 Re: POEMA AQUÉM DA POROSIDADE
Poderosa poesia amigo Jessé! Gostei ! Grande abraço!

Enviado por Tópico
RoqueSilveira
Publicado: 10/06/2009 15:16  Atualizado: 10/06/2009 15:16
Membro de honra
Usuário desde: 31/03/2008
Localidade: Braga
Mensagens: 8112
 Re: POEMA AQUÉM DA POROSIDADE
O escrever poesia é um acto de sofrimento, o que ninguém quer. Mas é também uma forma de cura. Gostei, gosto de ler o que escreves. Abraço Jessé.