Minha paixão é estelar, Minha paixão é douta, É ingênua e maliciosa, É esperta sempre muita, Nunca pouca...
Uma paixão não virtuosa, Confinada em corpo de virtude, Ladeiras e subidas, redomas e gaiolas, Quase sempre muito bem escondidas, Muito bem disfarçadas, seduzidas...
Minha paixão... É poder oculto de conter o incontido, Um ciúme no medo de ser preterido, Esquecido...
Uma insegurança num sofrimento atroz. Um canto, um choro, um apelo Uma ambição... Um amor pensado, No confronto da paixão Impensada, apenas vivida, Nas explosões de seus Momentos de fogo e ablação, Que não cedem ao modelo, Pois paixão é seu padrão...
Ibernise Indiara, (Goiás,Brasil), 09/06/2009. Poema inédito nesta data. *Núcleo Temático Filosófico. Direitos autorais reservados/Lei n. 9.610 de 19.02.1998.
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