Em meu corpo não há paz,
E está em guerra com os sentidos,
Procura no hibrido o que lhe satisfaz,
Até o que pela alma fora reprimido...
Meu corpo não descansa, e quer mais,
Muito mais que as simples emoções...
Talvez os sentidos mais ancestrais,
Em suas mais variadas sensações...
E assim suar todo o sal em excesso,
E calar, sem ter o que dizer,
Ser do crime, um réu confesso,
Ao ter matado até o ultimo prazer...
E seja lá como queira, seja lá como for,
O teu cheiro reforça minha libido,
Como uma abelha, eu repouso sobre sua flor,
E provo até de seu pólen proibido...
E que assim seja, na fúria da paixão,
As lagrimas nunca são demais,
Mas o amor, pode se uma exceção,
Ao corpo que no sexo procura... A paz...