Aguarda em silêncio...Tão minha!
E na vastidão da areia que envolve o mar,
Perdida!...Antonella vaga sozinha,
Tentando em vão me encontrar...
As ondas se agitam em tantos torvelinhos,
Destarte, pra lá e pra cá...
E vão todas, assim, de mansinho,
Imergindo as saudades no mar...
A tristeza grassou-lhe os lábios sofridos...
E na dor que Antonella tanto definha,
Ficaram os meus adeuses perdidos...
E olha, e chora, e espera em luto nupcial!
E no tálamo da areia mais fina,
Espraia-se na dor de um sofrer tão feral!
(® tanatus – 08/06/2009)