Um poema de berço
De colo que apazigua
De partilhar o tempo
Do nascer da mesma barriga
Um poema insinuante
Que marca a veia como tatuagem
Espirais dos sonhos
Tu és irmã e num poema decomponho
Os meus mais sensíveis hiatos
O que seria o partir quando crescemos
Talvez apenas um tempo de brisas largas
Revivendo nossos dias de criança
Ter o mesmo sonho d'esperança
E o olhar da mãe a nos acenar pela estrada!
( Ledalge, 2009)
"Mestre não é quem sempre ensina, mas quem de repente aprende." (Guimarães Rosa)