É noite, chove lá fora
Entre relâmpagos me vejo
Nos soluços que trovejo
Nas águas que derramo
Nos raios que inflamo
Nas solidões que vomito
Nos ecos do meu grito
Nas dores do meu pranto
Nos desafinos do meu canto
Nem a última esperança no varal
Nem a mais singela flor do meu jardim
Poderão resistir ao temporal
que ora explode em mim!