Luso-Poemas
 
Sonetos : 

Milonga de amor

 
Tags:  morte    sofrimento    angústia    punhal  
 

Por toda a vida o seu nome busquei
Sofri muito para tentar lhe conquistar
Fiz inimizades, descumpri até a lei
Para um dia ao seu lado poder ficar

Angústias e maledicências, enfrentei
Na luta, minha família tive que deixar
Aquele que eu era, nunca mais serei
Porque outro já ocupou o meu lugar

Hoje faço a você meu último pedido
Cansado de ser humilhado e ofendido
Pense bem antes da resposta me dar

Se disser não, vou ficar aí prostrado
E dar-lhe-ei um punhal bem afiado
Pedindo para em meu peito cravar.

jmd/Maringá, 04.06.09

verde

 
Autor
João Marino Delize
Autor
Textos deste autorMais textos
Rss do autorRss do autor
EstatísticasEstatísticas
 
Texto
Data
Leituras
1088
Favoritos
0
Licença
Esta obra está protegida pela licença Creative Commons
Enviar este texto a um amigoEnviar
Imprimir este textoImprimir
Salvar este texto como PDFCriar um pdf
2 pontos
2
0
0
Recentes
Sorte
Gentileza
Anoitecer
Quem eu quero não me quer
Nosso tempo
Aleatórios
Águas da dor
Nosso castelo
Três cavalos
Ciclo da terra
Bandeira do tempo
Favoritos
Rota da chuva salgada
Traduções
LINHA DE MONTAGEM
Que resiste
RENASCER...
Os comentários são de propriedade de seus respectivos autores. Não somos responsáveis pelo seu conteúdo.

Enviado por Tópico
Ledalge
Publicado: 04/06/2009 15:12  Atualizado: 04/06/2009 15:12
Colaborador
Usuário desde: 24/07/2007
Localidade: BRASIL
Mensagens: 6868
 Re: Milonga de amor
Olá João!

Soneto forte, como a vida tem que ser!
Parabéns!

Enviado por Tópico
visitante
Publicado: 04/06/2009 15:17  Atualizado: 04/06/2009 15:17
 Re: Milonga de amor
um retrato fiel da realidade de muitos, cedido pelos belos verso deste soneto.
um abraço fraterno.
Silveira

Links patrocinados

Páginas em

Páginas sobre