Em um anjo, te elevas em asas coloridas,
No enlevado azul da parte mais azul em que vieste!
E em partes azuis de nuanças aspergidas,
Vais-te esvoaçando nas partes de um azul-celeste!
E ruflando tuas asas como um anjo sagrado,
Ficaste em partes azuis no céu a me contemplar!
E eu, tão surpreso em ti como um todo apaixonado,
Fiquei todo a meio, parado, flutuando no ar!
E em partes tão azuis, muito eu acompanhava,
O esvoaçar das asas que nela, eram as mais belas!
E nas asas em que tanto e mais, esvoaçava,
Muito esvoaçavam as lembranças que eram dela!
E num céu azul voejavas em muitas outras partes!
E em partes azuis voejavas no azul do azul infinito!
E voejando no azul do céu do azul dessas tardes,
Voejavas no azul de um céu de azul tão dolorido...
(® tanatus – 23/04/2009)