Enviai agora os peões,
Torres e corcéis iguais,
Entre gritos de multidões
Na dor de batalhas finais.
Gravai em humanos muros
A revolta que se arrasta,
No Olímpio chão dos puros
Feito no pó da vida gasta.
Soltai nas ameias os arqueiros,
Esses bravos meninos de outrora
Que trazem nos olhos verdadeiros
A nefasta mentira que os desflora.
Oh! Sanguinária glória fecunda
Que no regaço teus filhos levas,
Meretriz de minha dor profunda
Que na alma trazes tantas trevas.
A Poesia é o Bálsamo Harmonioso da Alma