Se em simples verso, sempre uma palavra minha,
sem que a buscasses, no teu colo, se enredasse;
Se em cada verso meu, sempre uma palavra de amor,
mais do que simples supor, no teu regaço, se aninhasse;
Se em cada silêncio, olhos nos olhos, e, sem nada dizer,
apenas e só, uma única verdade, a nós, se revelasse;
E, ao entregar-te, uma bela flor, de todas a mais linda,
nova flor, em tuas dulcíssimas mãos, aí crescer, quisesse;
Esse seria somente o apogeu, de toda esta grande magia.
De, dois seres caminhando, buscando, o amor que havia.
Jorge Humberto
29/05/09