Insana sensatez Abraço inerte, Vertente que no astro se dispersa, Em pontos de vigia Imensa e morte! Como briosa se explana a loucura Da sombra da alma perturbada Pela carência Dos sons da madrugada!
Nos tempos que correm dá para que nos interroguemos, de facto, se será sensato sermos sentatos, se a sensatez não será mais uma insensatez. Mas o poeta que se deixa bater pelos sons da madrugada responde e o espírito persiste livre e iluminado. Aplaudo bj